terça-feira, 12 de março de 2013


SÃO PAULO - Os 12 torcedores acusados de envolvimento na morte de Kevin Beltrán Espada, durante a partida pela Libertadores, entre San José e Corinthians, vão continuar presos em Oruro vão por tempo indeterminado. Em julgamento realizado nesta terça-feira, a Justiça boliviana rejeitou o pedido de liberdade provisória dos que estão detidos desde o dia 21 de fevereiro. As investigações prosseguem e, de acordo com as leis bolivianas, a prisão preventiva pode durar até seis meses. A defesa dos corintianos prometeu recorrer da decisão.A informação da negação do recurso foi confirmada pela embaixada brasileira em La Paz, que criticou a decisão da justiça boliviana. "As evidências que foram apresentadas, como o vídeo que mostra o autor do disparo, são suficientes para que eles sejam libertados", disse o ministro conselheiro Eduardo Sabóia, que pretende ir nesta quarta-feira para Oruro - ele está em missão diplomática na cidade de Cobija, na fronteira com o Acre - para conversar com os brasileiros. "Eles devem estar arrasados", opinou. 

Havia grande expectativa - na Bolívia e no Brasil - pela libertação dos brasileiros ou, como alternativa, pela autorização do regime de prisão domicilitar. Diretores da torcida organizada Gaviões da Fiel foram a Oruro para providenciar o aluguel de residência já que o endereço fixo é uma prerrogativa da justiça boliviana para concessão da prisão em domicílio. No Brasil, dezenas de torcedores protestaram nesta terça pela manhã, em frente à embaixada da Bolívia, em São Paulo, pedindo a libertação dos corintianos. A embaixada prometeu continuar empenhada no caso. "Eles são inocentes", declarou o ministro. 

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